O membro do Ministério Público requereu a conversão do flagrante em prisão preventiva. No entanto, em sua decisão, o magistrado entendeu que não restou demonstrado que a conduta do autuado tenha abalado a ordem pública a ponto de ser aplicada, em seu desfavor, a medida extrema (prisão preventiva), expedindo então o alvará de soltura.
Entretanto, na decisão constou que tais circunstâncias indicam que a conduta praticada por Giovani pode ser tida como dolosa, na modalidade do dolo eventual, já que o motorista que participa de “racha”, estando sob a influência de bebida alcoólica assume o risco de produzir o resultado morte.
Conforme a decisão, tais elementos indicam que a aplicação das medidas cautelares mostra-se suficiente para evitar a reiteração delitiva e garantir a presença do autuado em todos os atos processuais.
Conforme o delegado adjunto da 22 Subdivisão Policial de Arapongas, Dr. Audair da Silva, a Polícia Civil continua investigando o caso.
A colisão
O ciclista de 25 anos identificado como Diego Henrique Oliveira da Silva morreu após um veículo VW Golf atingir dois postes e tirar a vida do rapaz por volta das 8 horas deste sábado (9), na Rua Rouxinol, região do Parque Industrial, em Arapongas.
Conforme informações, um racha entre um carro e uma moto é uma das hipóteses para explicar o acidente que causou a morte do ciclista.
Segundo o sargento Luciano Vidal, do Corpo de Bombeiros, pessoas que testemunharam o acidente afirmaram que o VW Golf participava de um racha com uma motocicleta. “Não podemos afirmar com certeza ainda, mas são as informações que nos passaram. O motorista veio a perder o controle do veículo, colidiu com a moto, e posteriormente colidiu com dois postes vindo a atingir o ciclista, que trafegava pela ciclovia e que ficou prensado entre o carro e o poste”, relatou o sargento.