Iniciada Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo

Nesta segunda-feira (10), Arapongas deu início à Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo, que segue até o dia 13 de março. Serão vacinadas pessoas acima de 5 anos até 59 anos (11 meses e 29 dias). Em Arapongas, 14 Unidades de Saúde disponibilizam as doses, sendo elas: 18 Horas do Flamingos, 18 Horas do São Bento, 18 Horas do Petrópolis, UBS Aricanduva, Centro de Especialidades Jaime de Lima, UBS Caic, UBS São Vicente, UBS Centauro, UBS Cj. Araucária, UBS Tropical, UBS Bandeirantes, UBS Cj. Águias, UBS Vó Dete (Jardim Primavera) e UBS Araponguinha.

Até o final da campanha, os três 18 Horas irão atender em horário diferenciado, das 07h00 às 22h00.

Vale ressaltar que é necessário levar o comprovante vacinal para verificação do esquema, pela unidade de saúde, pois somente será imunizada a pessoa que nunca recebeu a dose ou que esteja com o esquema vacinal incompleto.

No Paraná

BOLETIM – O novo boletim epidemiológico do sarampo divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), nesta quinta-feira (6), confirma 23 novos casos da doença no Paraná. O número subiu de 808 na semana passada para 831 e permanecem em investigação 1.653.

Cerca de 60% das confirmações foram registradas na capital paranaense. O público mais atingido pela doença são os jovens de 20 a 29 anos, com 435 casos confirmados, seguido das pessoas entre dez e 19 anos, com 216.

No Paraná, após 20 anos sem o registro da doença, em agosto de 2019 foi confirmado o primeiro caso de sarampo na região metropolitana de Curitiba, em Campina Grande do Sul.

DOENÇA – O sarampo é uma doença infecciosa, transmitida por vírus e que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações decorrentes do sarampo são mais graves em crianças menores de cinco anos e podem causar meningite, encefalite, pneumonia, entre outras. O vírus é transmitido pela respiração, fala, tosse e espirro. As micropartículas virais ficam suspensas no ar, por isso o alto poder de contágio da doença.

SINTOMAS – Os sintomas mais comuns são: febre alta, tosse, coriza, conjuntivite, exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo), outros sintomas como cefaleia, indisposição e diarreia também podem ocorrer. Como não existe tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento com o aparecimento dos sintomas. Os doentes ficam em isolamento domiciliar ou hospitalar por um período de sete dias a partir do aparecimento das manchas vermelhas no corpo.

VACINAÇÃO – A vacina contra o sarampo é gratuita e faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. A Sesa orienta para que a população fique atenta às datas da carteira de vacinação e aos registros de doses.

A dose zero deve ser aplicada em crianças entre seis e onze meses. A primeira dose deve ser aos 12 meses de vida com a vacina tríplice viral (que previne sarampo, caxumba e rubéola), e a segunda dose aos 15 meses de vida com a vacina tetra viral (que previne sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora). A população com até 29 anos deve receber duas doses da vacina. E para as pessoas que estão no grupo com idade entre 30 e 49 anos basta ter o registro de uma dose.

Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas. E aquelas que desejam engravidar, devem aguardar no mínimo 30 dias após receber a dose da vacina. Todos os profissionais da área da saúde devem ser vacinados com as duas doses da tríplice viral em qualquer faixa etária.

Não tem indicação para tomar a vacina pessoas com a imunidade baixa, mulheres grávidas e menores de seis meses de idade e pacientes que tomam medicações imunossupressoras.

FONTE: Sesa

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