Nesta segunda-feira, 22, Arapongas aderiu à Campanha “Parada do Meio Dia”, mobilização que marca também o Dia Estadual de combate ao feminicídio – iniciativa proposta pela Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa. A caminhada foi realizada em mais de 100 cidades de Paraná e, com o mesmo propósito: envolver toda a sociedade e levar maior conscientização na luta contra esse crime.
Em Arapongas, o ato aconteceu na área central, reunindo representantes da Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito (Sestran); GMA/Patrulha Maria da Penha, Secretarias Municipais, Polícia Militar, Conselho Municipal da Mulher, Delegacia da Mulher, lideranças – como o deputado estadual Bazana, entidades, clubes de serviço e membros da sociedade civil. Conforme a coordenadora da Patrulha Maria da Penha, GM Michele Zanin, além da caminhada, o ato contou também com a reprodução de mensagens de conscientização, exposição de cartazes, representação de vítimas de violência doméstica e distribuição de panfletos de orientação. “Um momento importante para repassarmos informações, mas também impactar as pessoas. Uma construção diária para o combate a esse crime que acomete milhares de mulheres”, disse. Para tornar o momento ainda mais significativo, os participantes da caminhada vestiram branco como uma homenagem às vítimas de feminicídio e também como um pedido de paz. A caminhada partiu da Praça da Igreja Matriz (Paróquia Nossa Senhora Aparecida) até a Praça Mauá.
CANAIS
Arapongas conta com canais específicos para as denúncias em casos de violência doméstica. São eles:
– Delegacia da Mulher de Arapongas:
Telefone: 3278-2209 – Esse número serve para o envio de WhatsApp.
– Polícia Militar:
Disque 190 – Nos casos em que não houver medida protetiva.
– Guarda Municipal:
Disque 153 ou 0800-645-9060 – Nos casos em que houver medida protetiva
VOCÊ SABIA?
DIA ESTADUAL – O Dia Estadual de Combate ao Feminicídio pela lei 19.873/2019, sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. A data de 22 de julho foi escolhida em referência à morte da advogada Tatiane Spitzner, de Guarapuava, vítima do crime. O autor do crime foi condenado a mais de 30 anos de prisão.