Os advogados de Rodrigo Santos Batistoni, de 19 anos, apresentaram um pedido de liberdade para o Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Arapongas. Segundo o pedido de soltura, Rodrigo não é pessoa perigosa que não possa conviver em sociedade.
No documento apresentado consta que embora o fato tenha repercutido na imprensa local trata-se de acidente de trânsito(fatalidade) e não de homicídio doloso(intencional), ou seja, o acusado não é uma pessoa perigosa que não possa conviver em sociedade.
O pedido de soltura ainda aponta que Rodrigo nunca teve qualquer outro problema e em momento algum agiu intencionalmente com intuito de matar alguém na direção de seu veículo.
Segundo os advogados de Rodrigo, é totalmente prematuro o decreto de prisão preventiva, quando na verdade se deveria aguardar a coleta de provas conclusivas. Por conta disso a prisão preventiva deve ser revogada.
No pedido de soltura consta que Rodrigo não viu a vítima caminhando
pela via, culminando no seu atropelamento ao contrário do que está sendo
apontado de que o atropelamento teria sido proposital.
O Caso
Vanessa Prado, de 33 anos, foi atropelada na madrugada de sábado (02) quando saia de um trabalho na igreja São Vicente Palotti. Rodrigo estava conduzindo uma VW/Saveiro Surf de cor branca, placas AKN-2026, pela contra mão na Rua Francelho, atrás do Colégio Prisma, quando atingiu a vítima e fugiu sem prestar socorro. Testemunhas conseguiram anotar a placa do carro.
Vanessa teve a morte cerebral confirmada por volta das 15h de quarta-feira (06) pela equipe médica do Hospital Norte do Paraná (Honpar) em Arapongas, onde ela estava internada. Vanessa era moradora da cidade de Cambé e deixa três filhos, uma menina de 16, um menino de 12 e outro de seis.