Pais de alunos relatam mensagens de professores contra o ensino militar em Arapongas

Pais de alunos dos colégios estaduais de Arapongas estão relatando nas redes sociais que professores estão tentando influenciar alunos e pais a votarem contra o ensino cívico-militar, prestes a ser implementado no município.

A votação inclui, além dos pais dos alunos, os professores, funcionários e alunos maiores de 18 anos. Uma consulta à comunidade para oficializar a indicação. Em Arapongas, foram incluídos os colégios Marquês de Caravelas, Walfredo Silveira Correa e Francisco Ferreira Bastos para receber o ensino cívico-militar.

Alguns pais, que são a favor do ensino militar, entraram em contato com o site Fato Atual relatando que mensagens de áudio e também flyers estão sendo enviadas em grupos de Whatsapp, pedindo para que pais e alunos votem contra a implementação do ensino militar. Outros pais relataram que ouviram um carro de som passando nas ruas com mensagens parecidas. As mensagens enviadas aos pais e alunos citam malefícios que o ensino cívico-militar poderá causar aos alunos e aos professores.

Por outro lado, pais que são contra o ensino militar e que apoiaram as mensagens, relataram também que foram avisados em cima da hora sobre a votação e que não houve nenhuma reunião ou comunicado oficial quanto às mudanças no ensino, em relação às normas, se haverá custos adicionais de uniformes, eventuais punições e etc.

As mensagens recebidas pelo site Fato Atual não serão divulgadas.

ESCOLA MILITAR EM ARAPONGAS

Em Arapongas o projeto da Escola Militar Municipal de Arapongas teve início ainda no ano passado. O prefeito Sérgio Onofre recebeu a visita do presidente da Associação da Vila Militar, o coronel Washington Alves da Rosa, e demais oficiais na Escola Maria Hercília. A escola já conta com a atuação do major José Carlos. Ele será responsável pelos serviços militares da escola. Toda a metodologia já foi apresentada aos pais, que aprovaram.

A aquisição dos uniformes militares também já foi feita. Por conta da pandemia as atividades que teriam iniciado este ano tiveram que ser adiadas.

Foto: Colégio da Polícia Militar do Paraná – Curitibna, 13/07/2017 – Foto: Arnaldo Alves/ANPr

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