Solenidade oficializa o nome de Plínio Forcato para a Praça da Gaturamo

A Prefeitura de Arapongas realizou nesta quinta-feira, 01, a solenidade que deu nome oficial à praça localizada na Avenida Gaturamo – no Jardim Aeroporto. O local passa a se chamar Praça Plínio Forcato, que era carinhosamente conhecido também por “Plínio da Chaplin”. Garçom dedicado, por gerações atuou com empenho no setor, atendendo sempre com atenção e bom humor os clientes. Tido como um dos garçons mais antigo de Arapongas, ele faleceu em 2013, após um atropelamento na Avenida Gaturamo, deixando muitas saudades entre familiares e o grande círculo de amigos. 

Segundo o prefeito Sérgio Onofre, a escolha do nome de Plínio para a praça foi uma maneira de eternizar o garçom, pai e amigo que deixou muitas saudades em todos que o conheceram. “Nossa gestão está resgatando a história do município. Vejo muitos governantes inaugurando obras com nomes de pessoas ricas, mas nós também estamos dando a nossas obras o nome de pessoas que, com muita humildade e trabalho, também ajudaram a construir a história da nossa cidade”, destacou o prefeito. “Eu me lembro muito bem que durante todo o tempo que o Plínio atuou no restaurante Chaplin ele sempre atendeu todos muito bem, conversava com todo mundo. Muitas pessoas até desabafavam seus problemas com ele, que sempre teve muita paciência e atenção com todos. Um homem trabalhador, exemplo de vida para todos nós araponguenses. Uma justa homenagem para alguém que se dedicava ao que fazia e fazia bem feito”, acrescentou Sérgio Onofre. 

O prefeito frisou que a Praça Plínio Forcato passou por melhorias, como novo calçamento, pinturas, instalações de postes republicanos, plantio de árvores e instalação de bancos. “ Nós realizamos várias melhorias aqui e queremos fazer mais para deixar a Praça como os moradores da região merecem”, acrescentou. Ao lado da Praça Plínio Forcato é realizada a feira do bairro, nas noites de sexta-feira. 

O filho do homenageado, Plínio Forcato Jr, também fez o uso da palavra e descreveu carinhosamente o pai. “Em meu nome e em nome da minha família, quero agradecer todos os envolvidos e especialmente ao prefeito Sérgio Onofre. Essa homenagem ao meu finado pai significa muito para nós. Foi uma demonstração de carinho e reconhecimento pela vida que ele teve em Arapongas. Pelas pessoas com quem ele compartilhou momentos de muita alegria e essa é a lembrança que meu amado pai deixou para todos aqui da cidade. Sendo garçom, por onde passou só fez amigos. Esse é um legado que vamos levar para sempre”, falou. 

O empresário e companheiro de trabalho, David Molinari, da Chaplin, também recordou de maneira saudosa o tempo em que conviveu com Plínio. “Ele era um homem especial. Atencioso, sorridente e cativante. Todos tinham muita admiração por ele. Era trabalhador e exercia com amor a profissão de garçom. Atuou por anos conosco, na Chaplin. Sentimos a falta dele por ser quem ele era. Guardamos na memória os bons momentos e nunca vamos esquecê-lo. Essa homenagem foi linda e merecida”, comentou. 

O HOMENAGEADO

– Plínio Forcato, décimo terceiro filho de Angelina Brunello e Domenico Forcato, nasceu em 03 de maio de 1935 na cidade Jacarezinho, Paraná;

– Aos 6 anos, em setembro de 1941, numa tarde chuvosa, chegou em Arapongas, junto da família. Fixaram residência onde hoje é a Fazenda Solana. Ali viveu a infância vendo o pai e irmãos mais velhos trabalhando na derrubada do mato e, posteriormente, o resultado: uma belíssima e produtiva fazenda de café;

– Adolescente, foi trabalhar no comércio, primeiro fabricando sapatos e depois no comércio local. Mesmo trabalhando, encontrava tempo para o que amava: a música e o futebol. À noite cantava e, nos finais de semana, trabalhava como radialista esportivo; 

– Casou-se duas vezes. No primeiro casamento, aos 23 anos, casou-se com Dona Cecília e tiveram quatro filhas. Após 20 anos de união, ficou viúvo. Passaram-se oito anos e, com 49 anos, casou-se pela segunda vez com Dona Irene Cordiolli. Deste casamento nasceu seu único filho homem, Plinio Forcato Junior;

– Em 1975, partiu para a profissão de garçom. Trabalhou nas lanchonetes Caracol, Bambulina, Time e viveu até o seu último dia de vida trabalhando na Pizzaria Chaplin; 

– Por todos os locais em que trabalhou, adotou os patrões e suas famílias como se fossem a sua. Aos clientes, que rapidamente se tornavam amigos, e junto da saborosa comida e bebida que servia, adicionava um tempero especial: a bondade, os conselhos e muito afeto a todos. Partiu levando consigo um currículo invejável: muito amor, compaixão, solidariedade e companheirismo;

– No dia 28 de setembro de 2013, voltou à casa do Pai, deixando uma tristeza imensa aos que ficaram. “Porém, como cristãos, acreditamos que nos Céus tenha se juntado aos outros amantes da boa música e agora é só festa”, dizem seus filhos.

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